Do Livro «O Yoga da Alimentação», por Omraam Mikhael Aivanhov, Éditions Prosveta/Publicações Maitreya_Portugal.
Eu dizia-vos há pouco que é preciso mastigar bem os alimentos, mas a mastigação é relativa sobretudo ao corpo físico. Para o corpo etérico, há que acrescentar a respiração. Assim como o ar aviva a chama_ como sabeis, para activar o fogo é necessário soprar_, também as respirações profundas durante a refeição produzem uma melhor combustão. A digestão não é mais do que uma combustão, tal como a respiração e a reflexão; só o grau de calor e a pureza da matéria diferem de um processo para o outro. Portanto, quando comeis, deveis parar de vez em quando e respirar profundamente para que esta combustão permita ao corpo etérico retirar dos alimentos partículas mais subtis. Sendo o corpo etérico o portador da vitalidade, da memória e da sensibilidade, beneficiais com o seu bom desenvolvimento.
Quanto ao corpo astral, esse alimenta-se de sentimentos, de emoções; por conseguinte, de elementos que são constituídos duma matéria ainda mais fina do que as partículas etéricas. Se vos focardes durante alguns instantes, com amor, nos alimentos, preparais o vosso corpo astral para extrair deles partículas mais preciosas do que as partículas etéricas. Quando o corpo astral tiver absorvido esses elementos, terá todas as possibilidades de suscitar sentimentos de uma ordem extremamente elevada: o amor pelo mundo inteiro, a sensação de ser feliz, de estar em paz e de viver em harmonia com a natureza.
Infelizmente, os humanos estão a perder cada vez mais esta sensação: deixaram de sentir este desejo de protecção, esta solicitude este amor, esta amizade pelos objectos, pelas árvores, pelas montanhas, pelas estrelas; vivem inquietos, perturbados e, mesmo quando estão abrigados nas suas casas, mesmo durante o sono, sentem-se ameaçados. Trata-se de uma impressão subjectiva pois, na realidade, eles não estão tão ameaçados como isso, mas há algo, interiormente, que se vai desagregando e eles já não se sentem protegidos pela Mãe Natureza, porque o seu corpo astral não recebeu o alimento de que necessita.
Alimentai o vosso corpo astral e tereis sensações de bem-estar indescritíveis que vos incitarão a manifestar-vos com generosidade e benevolência. Se tiverdes de resolver questões importantes, sabereis ser generosos, compreensivos e fazer concessões.
Para alimentar o seu corpo mental, um Iniciado concentra-se nos alimentos, e até fecha os olho, para melhor se concentrar. Como, para ele, os alimentos representam uma manifestação da Divindade, o Iniciado esforça-se por estudá-los sob todos os aspectos: qual a sua origem, o que contêm, quais as qualidades que lhes correspondem, que entidades se ocuparam deles (pois há seres invisíveis que trabalharam sobre cada árvore, sobre cada planta). Com o seu espírito absorvido nestas reflexões, ele retira da comida elementos superiores aos elementos do pano astral. Daí, nascem para ele a clareza e uma penetração profunda da vida e do mundo. Após uma refeição tomada nestas condições, ele levanta-se da mesa com uma compreensão tão luminosa que é capaz de empreender os maiores trabalhos com o pensamento.
A maior parte das pessoas imagina que basta ler, estudar e reflectir para desenvolver as suas capacidades intelectuais. Não! O estudo, a reflexão, são actividades indispensáveis, mas insuficientes; o corpo mental também deve ser alimentado durante as refeições, para se tornar resistente e capaz de esforços prolongados.
É preciso compreender bem que, sendo os corpos astral e mental os suportes, um do sentimento, e o outro do pensamento, ambos têm necessidade de receber um alimento apropriado para que o homem possa assumir a sua tarefa nos domínios afectivo e intelectual.
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(Florinda Rosa Isabel)
Eu dizia-vos há pouco que é preciso mastigar bem os alimentos, mas a mastigação é relativa sobretudo ao corpo físico. Para o corpo etérico, há que acrescentar a respiração. Assim como o ar aviva a chama_ como sabeis, para activar o fogo é necessário soprar_, também as respirações profundas durante a refeição produzem uma melhor combustão. A digestão não é mais do que uma combustão, tal como a respiração e a reflexão; só o grau de calor e a pureza da matéria diferem de um processo para o outro. Portanto, quando comeis, deveis parar de vez em quando e respirar profundamente para que esta combustão permita ao corpo etérico retirar dos alimentos partículas mais subtis. Sendo o corpo etérico o portador da vitalidade, da memória e da sensibilidade, beneficiais com o seu bom desenvolvimento.
Quanto ao corpo astral, esse alimenta-se de sentimentos, de emoções; por conseguinte, de elementos que são constituídos duma matéria ainda mais fina do que as partículas etéricas. Se vos focardes durante alguns instantes, com amor, nos alimentos, preparais o vosso corpo astral para extrair deles partículas mais preciosas do que as partículas etéricas. Quando o corpo astral tiver absorvido esses elementos, terá todas as possibilidades de suscitar sentimentos de uma ordem extremamente elevada: o amor pelo mundo inteiro, a sensação de ser feliz, de estar em paz e de viver em harmonia com a natureza.
Infelizmente, os humanos estão a perder cada vez mais esta sensação: deixaram de sentir este desejo de protecção, esta solicitude este amor, esta amizade pelos objectos, pelas árvores, pelas montanhas, pelas estrelas; vivem inquietos, perturbados e, mesmo quando estão abrigados nas suas casas, mesmo durante o sono, sentem-se ameaçados. Trata-se de uma impressão subjectiva pois, na realidade, eles não estão tão ameaçados como isso, mas há algo, interiormente, que se vai desagregando e eles já não se sentem protegidos pela Mãe Natureza, porque o seu corpo astral não recebeu o alimento de que necessita.
Alimentai o vosso corpo astral e tereis sensações de bem-estar indescritíveis que vos incitarão a manifestar-vos com generosidade e benevolência. Se tiverdes de resolver questões importantes, sabereis ser generosos, compreensivos e fazer concessões.
Para alimentar o seu corpo mental, um Iniciado concentra-se nos alimentos, e até fecha os olho, para melhor se concentrar. Como, para ele, os alimentos representam uma manifestação da Divindade, o Iniciado esforça-se por estudá-los sob todos os aspectos: qual a sua origem, o que contêm, quais as qualidades que lhes correspondem, que entidades se ocuparam deles (pois há seres invisíveis que trabalharam sobre cada árvore, sobre cada planta). Com o seu espírito absorvido nestas reflexões, ele retira da comida elementos superiores aos elementos do pano astral. Daí, nascem para ele a clareza e uma penetração profunda da vida e do mundo. Após uma refeição tomada nestas condições, ele levanta-se da mesa com uma compreensão tão luminosa que é capaz de empreender os maiores trabalhos com o pensamento.
A maior parte das pessoas imagina que basta ler, estudar e reflectir para desenvolver as suas capacidades intelectuais. Não! O estudo, a reflexão, são actividades indispensáveis, mas insuficientes; o corpo mental também deve ser alimentado durante as refeições, para se tornar resistente e capaz de esforços prolongados.
É preciso compreender bem que, sendo os corpos astral e mental os suportes, um do sentimento, e o outro do pensamento, ambos têm necessidade de receber um alimento apropriado para que o homem possa assumir a sua tarefa nos domínios afectivo e intelectual.
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(Florinda Rosa Isabel)
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