(03) A PALAVRA MÁGICA

      (03)  A Palavra Mágica, de «O Livro da Magia Divina», de Omraam Mikhael Aivanhov, Éditions Prosveta/Publicações Maitreya_Portugal.

     O que é uma palavra? É um foguete que  percorre o espaço, que liberta forças, excita entidades e provoca efeitos  irreversíveis. Sim, e se a palavra é malévola, criminosa, os estragos que ela produz são irreparáveis. Evidentemente, se conseguíssemos remediar a situação de imediato, não seria muito grave, mas, quanto mais tempo passar, mais estragos essas palavras produzem.  Vós retorquireis: «Mas eu já remediei, pois disse exactamente o contrário.» _Serás recompensado por essas palavras, mas, pelas más palavras, deverás pagar, ou seja serás punido.» Eis o que vós não sabeis. Pensais que se pode remediar tudo? Não, pois o bem e o mal que se faz vão para regiões diferentes  e estas esferas sobrepõem-se. Não se pode recuperar as palavras que se proferiu porque elas já estão sobrepostas por outras camadas, terrestres ou supra-terrestres. O tempo é, pois, aqui, um factor muito importante.
     Suponde que deste ordens para que cortassem a cabeça de alguém: aqueles que devem executar as vossas ordens  já partiram. Que podereis fazer para remediar a situação, depois de a cabeça ter rolado? Colá-la-eis? Quando já foi dada a ordem, o que se pode fazer?  Dar uma contra-ordem, ou seja, enviar outros mensageiros, outros servidores mais rápidos, de modo que interditem a execução.  Mas, se tiver passado muito tempo, não haverá nada a fazer.
      Se tal for possível, não se deve tardar a reparar o mal que se faz aos outros, senão a justiça, ou seja, o carma, entra em acção e ter-se-á de pagar até ao último centavo. A maior parte dos humanos não sabem como  age a lei do carma: eles deixam fervilhar os seus sentimentos, dizem seja o que for sobre uns e outros, mas, um belo dia, o carma bate-lhes à porta e diz: «Vá, agora paga.» É necessário, pois, remediar logo as palavras negativas, sem sequer aguardar o dia de amanhã, porque a palavra depressa voa: é uma força que percorre o espaço e que age.
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(Florinda Rosa Isabel)